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Senador explica que objetivo da comissão, a ser proposta em fevereiro, é apurar as causas que impedem avanço da educação no ritmo exigido pela sociedade
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende reapresentar requerimento para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação tão logo o Senado retorne às atividades, em fevereiro. A intenção, informou, é apurar as causas que impedem o avanço da qualidade da educação no ritmo exigido pela sociedade brasileira.
Em entrevista à Agência Senado, ele disse que já havia conseguido as assinaturas necessárias. Lembrou que em 2008 a CPI foi criada pela Mesa diretora, mas, por solicitação do ministro da Educação, Fernando Haddad, os senadores da base aliada retiraram suas assinaturas do requerimento e a comissão acabou arquivada.
- Na mesma noite [em que foi instalada], o ministro pediu aos senadores a retirada das assinaturas e a CPI foi assassinada - disse Cristovam.
Ex-ministro da Educação e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Cristovam disse esperar que o ministro Haddad entenda que a CPI não é contra o governo. Na avaliação do senador, é necessário fazer uma retrospectiva dos 500 anos em que a educação ficou "relegada" no Brasil.
Para Cristovam, a melhoria na área educacional que tem acontecido no país está muito aquém das necessidades, uma vez que a cada dia é exigida mais qualificação do profissional. Ele observou que o crescimento econômico de um país atualmente acontece por meio do desenvolvimento tecnológico, o que requer investimento nas escolas.
- [O sistema educacional] mudou muito pouco. Estamos avançando e, ao mesmo tempo, ficando para trás. Isso acontece porque os outros países avançam mais do que o Brasil e porque as exigências hoje são maiores - argumentou o senador.
Fonte: JORNAL DO SENADO
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