NOTÍCIAS DA PREFEITURA DE GRAVATÁ

Segunda etapa do gasoduto Recife-Caruaru fica pronta – O gás chegou à Gravatá
A meta é atingir o volume de 30 mil metros cúbicos na área de Gravatá beneficiando motoristas da cidade e de municípios vizinhos
Nesta segunda (31) o gás natural chegou a Gravatá.
Asegunda etapa da implantação do gasoduto Recife Caruaru está pronta e foi entregue nesta segunda feira beneficiando pontos comerciais, indústrias e postos do município.
A partir desse trecho, mais dois pontos de abastecimento estarão disponíveis em Gravatá.
Antes, os motoristas usuários do Gás Natural Veicular (GNV) encontravam o combustível apenas em Caruaru e em um posto em Gravatá, ambos abastecidos por carretas. J
á existe um volume de 9 mil metros cúbicos por dia nesta área de Gravatá, a meta é atingir 30 mil em um ano. Uma possível diferenciação de tarifas está em estudos para incentivar o consumo no interior.
Em relação à capital, o GNV é 16 centavos mais caro no interior. No Recife, o preço médio fica em torno de R$ 1,69. Segundo Aldo Guedes, presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), o aumento do preço no interior vai de acordo com as tarifas de custo com a distribuição. “Já temos um projeto de tarifa verde, que seria ICMS para incentivar o Araripe a trocar a queima da madeira na produção de gesso pelo uso do gás.
Mas vamos propor à Petrobrás preços diferenciados no interior para promover à cultura do gás no interior, disse.
Com 120 Km de extensão, o trecho Recife-Caruaru, terá capacidade para transportar até 1 milhão de m³ por dia.
Lançada em 2004, a obra do gasoduto passou por diversas complicações como atraso por causas das chuvas e a desistência da construtora baiana GDK. Mesmo assim, do trecho de 58 Km entre Caruaru e Gravatá restam apenas 5,8 para a conclusão.

Pesquisadores encontram mais de 66 espécies de pássaros em Gravatá, algumas em risco de extinção
Um grupo de pesquisadores da entidade Observadores de Pássaros de Pernambuco - OAP passaram este final de semana realizando pesquisa e catalogando os pássaros existentes na área de Brejos de Altitude de Gravatá.É a segunda visita do grupo, que vem realizando um inventário da fauna local através de parceria com a Prefeitura de Gravatá. Até agora, em pesquisa na Mata da Serra do Contente, foram catalogadas 66 espécies, algumas já em vias de extinção.
Para os ornitólogos, as áreas de Brejo de Altitude são especiais,consideradas "relíquias" remanescentes da áreas mais úmidas da região e muito importantes para a preservação das espécies da fauna e flora. A expectativa é de sejam encontradas mais de 150 diferentes tipos de aves, um número bastante expressivo diante do desmatamento ocorrido ao longo das últimas décadas no município.
Maurício Periquito, um dos diretores da OAP, diz que o fato de Gravatá possuir dois biomas, Mata Atlântica e Caatinga, contribui bastante para a grande diversidade encontrada. "Já catalogamos espécies como o gavião do rabo barrado, o gavião Carijó (Buteoalbanotatus), Bentivi, Sanhaçu, Siriri e outras já em extinção como o Espanta Raposa (Thamanophilus Caerulesces) e o Tac Tac (Synallaxys Infuscata)e esperamos chegar a mais de 150 espécies", disse o pesquisador.
A proposta é ampliar o trabalho incluindo o levantamento de outras espécies de animais, além de pássaros, e promover ações educação ambiental via convênio entre a Prefeitura de Gravatá e o Centro Acadêmico do Campus da Universidade Federal de Pernambuco- UFPE em Vitória. "Gravatá é singular, com dois biomas muito ricos e ainda conta com uma grande quantidade de Mata", disse o pesquisador da UFPE Gilmar Farias, que também está fazendo o registro fotográfico das espécies.
Os Observadores de Pássaros de Pernambuco - OAP, é uma entidade de pesquisa respeitada nacionalmente e com expressivos trabalhos de pesquisa na área de ornitologia. Foi fundada há 23 anos pelo gravataense Manoel Toscano de Brito. conhecido como Badú.
Notícias da Assessoria Especial de Imprensa – Prefeitura de Gravatá