Diante de alguns exemplos que vou citar a seguir, fico na dúvida se eles estão mesmo ao lado do povo, ou se são eleitos para servir aos poderosos.
Em Altinho, Agreste pernambucano, os vereadores aprovaram um projeto de lei de autoria do executivo municipal, aumentando a famigerada taxa de iluminação pública, sob o pretexto de que o serviço seria “melhorado”. De nada adiantou! O município passou a arrecadar mais, e por incrível que pareça, o serviço ficou pior.
Em Gravatá, também no Agreste pernambucano, a reprovação de projetos de interesse da municipalidade na Câmara Municipal, fez com que a prefeitura cortasse o pagamento do transporte dos estudantes universitários, prejudicando mais de mil alunos, que agora dizem que terão que trancar cursos, ou parar de estudar por que não têm condições de bancar tais despesas. É lamentável.
Sem falar que em todos os municípios existem a danada da Taxa de Iluminação Pública, criada pelos vereadores tidos como representantes do povo, e cobrada até mesmo em locais onde sequer existem postes.
Dinheiro para educação não tem. Para a saúde pior ainda. A culpa é dos médicos que não querem trabalhar no serviço público. Criar impostos para o povo pagar eles sabem, e são poucos que se rebelam contrários, talvez mais por um motivo pessoal, do que por pensar mesmo na população.
Na maioria dos casos, os nossos legisladores agem em benefício próprio, para atender seus interesses e não pensando na população. É mais fácil dar um não à população do que ao executivo. O jogo de interesse é maior que tudo.
Publicado Por: Dilson Oliveira
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