domingo, 14 de março de 2010

PARA REFLETIR NO DOMINGO


ARMA NEM DE BRINQUEDO

Brincadeira com armas de brinquedo podem trazer violência

Hoje queria começar nossa conversa com uma pergunta: o filho de vocês tem brinquedos que se parecem com armas, como revolveres coloridos, espingardas de água, essas coisas? Eles quase foram proibidos! No final de agosto a Câmara dos deputados vetou o projeto de lei que pretendia proibir a fabricação, a comercialização e a importação desse tipo de brinquedos.

O projeto de lei não foi aprovado, pois o governo diz que não pode interferir na decisão dos pais. E é verdade, nós sabemos o que é bom para nossos filhos, não é mesmo? Será que vale proibi-los de brincarem com armas de brinquedo?

Talvez a produção e a reprodução dessas armas de brinquedo chame a violência. Não sei, mas proibir pode também levar a um “mercado negro”, com brinquedos que não são fiscalizados e feitos de materiais tóxicos que não são nem um pouco bons pras crianças.

Quanto à brincadeira, nós que vemos nossos filhos envolvidos nela sabemos que é um jeito de a criança entender o mundo à sua volta, reconhecer-se nele e lidar com ele. Então será que quando ela está fingindo que o cabo de vassoura é uma arma, está prejudicando alguém? E o que vocês acham de quando as crianças cismam de brincar de polícia e ladrão?

Não é fácil criar nossos filhos e cuidar do aprendizado da criança, muitas vezes ficamos sem saber como agir diante de certos assuntos polêmicos. Mas acho que vale tentar diferenciar aquilo que faz parte de qualquer infância, e valorizar o direito à imaginação e ao faz-de-conta nas brincadeiras infantis do seu filho. Pode ser um bom ponto de partida!

Junte-se à campanha "Desarme a criança para amar":
* trocar brinquedos de guerra por brinquedos educativos

* recolhendo brinquedos de guerra e jogos eletrônicos

* conscientizando pais, educadores etc.

* criando espaços condizentes com a infância


A NATUREZA

O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos.

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