EU EX-DROGADO ME CONFESSO
«Sentia-me deprimido e ferido a tempo inteiro, odiava a mim mesmo pela maneira como feria a minha família. Tratava-a tão cruelmente e também às outras pessoas. Odiava ainda mais a mim mesmo, pela maneira como tratava a mim próprio.
Eu consumia drogas até passar dos limites, perdendo o controlo, cada vez mais, na escola como nas relações com as outros pessoas.
Simplesmente, não me importava mais se ia viver ou morrer.»
A vida tinha perdido sentido. Havia parado completamente de ir à escola...Sentia-me completamete deprimido e comcei a ter pensamento de suicídio, que muito me assustavam!
Eu já não sabia para onde me refigira de repente, a voz de Deus falou mais forte no meu coração, para que eu pudesse me libertar das drogas.»
Alberto Balate
Prefaciando a obra, Elton Macuacua constata que «Alberto Balate e Rogério Nhamue são felizes por poderem propor-nos uma abordagem oportuna e pertinente da problemática da droga, que consegue com eficácia apresentar-nos um espelho realístico deste submundo sui generis da toxicodependência(...).»
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