Jovens da cidade de Gravatá, no Agreste pernambucano, descobriram um esporte que pode tornar real o sonho de disputar uma Olimpíada. O responsável por essa missão veio de muito longe para ajudar os atletas. O alemão Frank Duesberg apresentou para a garotada o badminton. O esporte, jogado com raquete e peteca, pode não ser muito conhecido, mas tem feito sucesso na quadra do Centro de Desenvolvimento de Badminton, em Gravatá. O espaço já existe há cinco anos e atualmente conta com 60 crianças e jovens, que vão do cinco aos 20 anos de idade.
Frank Duesberg, que organiza o projeto, veio da Alemanha para implantar o badminton no interior de Pernambuco. “Eu comecei a treinar, e aqui do lado do colégio tem uma favela muito grande. Então, eu conversei com a diretora e convidei os alunos para participarem. As crianças daqui nem sabia o que era isso, está sendo um grande sucesso agora”, falou.
Tão interessante como essa força de vontade para ensinar às crianças é a história de como Frank veio parar no Brasil. “Foi um livro chamado ’Brasil: País de Futuro’ que me trouxe aqui. Ele falava do Brasil e eu fiquei curioso e vim, pela primeira vez, em 1988. Adorei, me senti em casa. Em 1991, me mudei e hoje o Brasil é a minha casa”, contou.
Há dois anos, o alemão viu o primeiro fruto do projeto. Rodrigo Gomes, que na época tinha 11 anos, foi convocado para a seleção brasileira, mas não pode se apresentar porque não tinha dinheiro para viajar.
O menino, hoje com 14 anos, não perde a esperança de ser chamado novamente. “Vou lutar muito no badminton para quando chegar lá fazer ainda mais bonito”, falou.
E Rodrigo pode mesmo sonhar. É que a turma está fazendo bonito. “Hoje temos, no mínimo, quatro atletas com nível de seleção brasileira. Nosso objetivo é formar pelo menos um atleta para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro”, disse Frank.
Informações da Redação: Central de Notícias de Gravatá
Para: www.blogdomatuto.com
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